Marcus Warren é professor universitário no Departamento de História, sem antecedentes criminais documentados. Mantinha relacionamento conturbado com seu irmão, Dr. Philip Warren, principalmente devido a disputas relacionadas à herança familiar.

Processo judicial recente para contestar o testamento do pai foi encerrado há aproximadamente dois meses com decisão desfavorável a Marcus, que alegava manipulação por parte do irmão.

Irmão mais velho de Philip Warren, com quem mantinha relacionamento descrito como "complicado" e "tenso". Contato entre os irmãos era limitado a eventos familiares obrigatórios.

Marcus alegou que Philip, sendo médico, teria se aproveitado da demência incipiente do pai para alterar o testamento a seu favor, obtendo 70% dos bens da família, incluindo uma casa de campo que, segundo Marcus, havia sido prometida a ele.

Não há registros médicos disponíveis sobre seu estado de saúde física ou mental. Durante depoimento, apresentou sinais de estresse emocional significativo ao discutir o irmão e a disputa familiar, com expressões descritas como "amargas", "incisivas" e "tensas".

Durante o interrogatório, Marcus exibiu comportamento contido mas com sinais de ressentimento ao discutir seu irmão. Sua linguagem demonstrou amargura, especialmente ao abordar a disputa pela herança.

A escolha de uma atividade solitária (pesca) como álibi é digna de nota, pois não oferece testemunhas que possam corroborar sua versão. Ele próprio menciona realizar esta atividade "para relaxar, especialmente quando estou estressado".

Marcus demonstrou conhecimento específico sobre o espelho vitoriano presente no consultório de Philip, objeto que está conectado à cena do crime. Sua descrição do espelho como um "item de família" pelo qual Philip desenvolveu obsessão desde jovem sugere potencial relevância para o caso.

Recentemente encontrou cartas trocadas entre Philip e o médico do pai que, segundo ele, sugerem acordo para falsificar avaliação cognitiva, com menção a "compensação adequada" por "discrição profissional". Estas evidências, descobertas após o encerramento do processo judicial, teriam motivado sua intenção de confrontar o irmão e potencialmente reabrir o caso.