Annabel Chapman não possui antecedentes criminais. Formada em Literatura Inglesa pela Universidade Estadual de Ravenwood, com mestrado em Educação. Tem histórico profissional exemplar como professora há 12 anos, recebendo reconhecimento por seu trabalho com adolescentes em risco.

Em julho de 2021, sua filha Emily Chapman (16 anos) cometeu suicídio após seis meses de terapia com o Dr. Philip Warren. O caso foi investigado e classificado oficialmente como suicídio, sem indícios de negligência médica. Annabel contestou vigorosamente essa conclusão, apresentando queixas formais ao Conselho Regional de Medicina e à administração da Clarity Mind Clinic.

Annabel é mãe solteira desde o nascimento de Emily. O pai biológico, Brian Donovan, nunca participou ativamente da vida da filha e reside atualmente em outro estado. Após a morte de Emily, Annabel passou por tratamento psiquiátrico para depressão severa e estresse pós-traumático.

Mantém relacionamento próximo com sua irmã mais velha, Caroline Chapman, que se mudou temporariamente para sua residência após o falecimento de Emily. Colegas relatam que o luto transformou profundamente Annabel, descrevendo-a como alguém que "perdeu completamente sua luz interior" após a tragédia.

Annabel foi diagnosticada com Transtorno Depressivo Maior e Transtorno de Estresse Pós-Traumático após o suicídio da filha.

Duas internações por tentativas de suicídio: dois meses após a morte da filha e no aniversário de sua filha. Reporta melhora gradual em seu estado mental, com foco em "buscar justiça" pela filha.

Testemunhas descrevem Annabel como uma mulher anteriormente calorosa e compassiva que se transformou em alguém intensamente focada após a tragédia. Colegas de trabalho relatam que ela canalizou seu luto em uma "determinação quase obsessiva" por justiça, coletando meticulosamente informações sobre Dr. Warren e suas práticas.

Situação financeira estável, porém modesta. Recebe salário de professora da rede pública ($63.000/ano) e possui economias limitadas. Em dezembro de 2022, utilizou suas economias restantes e contraiu empréstimo para contratar um investigador particular, Stuart Reynolds, especializado em casos de má conduta médica.

Investigação revelou que Annabel havia recentemente confrontado Dr. Warren com evidências de que ele utilizava dados dos diários de Emily em um artigo acadêmico sobre "Padrões de Ideação Suicida em Adolescentes com Trauma", sem consentimento ou aprovação ética apropriada.